Dupla diz que já tinha público antes de música em novela e recusa o rótulo de sertanejo universitário.
Eles estão na 'crista da onda'. Perdoem a expressão cafona, mas é que nada parece tão apropriado de ser dito nesse momento em que o sertanejo dá uma guinada e vive uma grande 'onda', semelhante àquelas que a indústria fonográfica já não via há quase uma década. Depois da lambada, do próprio sertanejo, do pagode, do funk e do axé, nos anos 90, a sensação que se tinha era a de que nenhum gênero tomaria de assalto outra vez as paradas de sucesso. Pois bem, era só uma sensação: o sertanejo voltou.
E se o sertanejo é a grande onda da vez, Victor e Leo são os maiores representantes da 'nova geração'. Líderes de venda e de execução em radio, os irmãos nascidos em Abre Campo, Minas Gerais, chegam a fazer, durante as festividades de São João, shows para mais de 20 mil pessoas, de segunda a segunda. É inegável: se existe a onda, existe a 'crista', e é lá que eles estão.
Vivendo o momento mais positivo da carreira – "Acabamos de completar a 27ª capital", diz Victor -, a dupla fala, em entrevista exclusiva para o site do Multishow, sobre trajetória, sucesso, pirataria e explicam por que renegam o rótulo de "sertanejo universitário". Confira:
Multishow - Em meio a uma enorme crise da indústria fonográfica, o sertanejo deu um salto e vocês estão entre os maiores vendedores de CDs do Brasil. A que vocês atribuem esse sucesso?
Victor - Na verdade, a gente não fez nada para chegar nesse sucesso. O que a gente fez, de alguma maneira, ocasionou isso. Toda ação tem uma reação, é por aí. O que a gente faz, até hoje, é sempre aprender mais e colocar em pratica esse aprendizado para melhorar a nossa arte.
Multishow - Os arranjos das músicas de vocês são muito característicos. Quais são suas influências?
Leo - Nós temos muitas referências diferentes, que começaram com Sérgio Reis e Renato Teixeira e depois com as duplas dos anos 90, mas também sempre escutamos Neil Young, James Taylor, Eric Clapton... Essas referências extras, misturadas ao regional, foram muito importantes para o nosso som.
Victor - Eu sou autodidata, não estudei violão. Na verdade, tudo o que a gente faz vem da gente, os arranjos, a produção, tudo, por isso tem essa identidade tão forte.
Multishow - Por soarem tão diferentes do sertanejo tradicional, vocês sentiram algum tipo de preconceito com relação ao som de vocês?
Leo - A gente não sofreu preconceito, a gente viveu o preconceito. A gente não sofre porque entendemos muito bem como isso funciona. Brasileiro, no geral, sofre preconceito, né? E esse preconceito também foi, aos poucos, sendo quebrado... Por exemplo, a entrada da nossa música aqui no Rio de Janeiro, um estado que não tem tanta tradição sertaneja, é a prova de que o preconceito está sendo quebrado e de que a nossa musica é diferente. Tocamos no sul do Brasil, no Planeta Atlântida, no Festival de Salvador... Acabamos de fechar o 27º estado brasileiro, o que mostra uma aceitação interessante do nosso trabalho.
Multishow - Esse preconceito foi sendo quebrado com a entrada de uma música de vocês na trilha de uma novela?
Victor - Não, o preconceito foi quebrado muito antes disso.
Leo - Mas isso também foi importante...
Victor - Foi, mas o reconhecimento veio bem antes. Tudo é importante, na verdade, mas em 2005, quando estávamos em São Paulo, já vivíamos muito bem de música. Nós não tínhamos necessidade nenhuma de reconhecimento nacional. Já estava tudo muito bom nessa época, o preconceito com o nosso som já vinha sendo quebrado. As vezes fica parecendo que você está louco pra ser famoso, mas esse nunca foi o nosso objetivo, a nossa meta... Passou longe!
Leo - A gente não ficava pensando com loucura no sucesso, como as pessoas costumam pensar, com essa coisa de fama e dinheiro. Quando a gente gravou o primeiro álbum ao vivo, estourou. Quando a gente gravou o "Ao vivo em Uberlândia", a gente ja estava há um ano fazendo shows lotados, em quase todas as praças, com o público cantando todas as musicas... Só não tínhamos ido para a TV.
Victor - Para você ter uma ideia, a gente fazia shows entrando no palco pela plateia sem o menor problema porque o público não reconhecia a gente. Alguns tinham uma vaga ideia por causa da internet e tal, mas nossa cara não estava em lugar nenhum.
Multishow - E como vocês chegaram a todos esses lugares, então?
Victor - A gente cuidava do site e começaram a chegar e-mails pedindo shows e CDs nas cidades do interior do país. As pessoas começaram a exigir CD original porque só tinha pirata. Como assim só tem CD pirata, o CD tá onde, cara? Só a gente vendia os discos nos shows. Chegavam e-mails do interior do Mato Grosso, Minas, Goiás, Triângulo Mineiro... Esse eixo começou a conhecer a nossa música sem saber quem a gente era, e a gente não sabia disso. Ficamos sabendo através dos e-mails. Foi o rádio.
Multishow - Vocês falaram que as pessoas já tinham o disco pirata, muitas pessoas conheceram o trabalho de vocês com os CDs piratas. Como vocês lidam com a questão da pirataria?
Leo - A pirataria não é um mal a ser combatido agora. Precisamos primeiro educar as pessoas. Elas precisam entender que, ao comprar um CD pirata, ela está incentivando uma indústria falsa, não está incentivando o país. As vezes as pessoas reclamam que precisam de um país melhor e compram CD pirata. Isso é só um exemplo, claro, existem muitos outros, mas é bem por aí.
Victor - Na verdade, o rádio veio antes da pirataria. As pessoas começaram a conhecer o trabalho e a pedir música no radio, que começou a tocar. É uma coisa maluca, muita gente luta para poder ter sua música no radio e a gente, por dia, encaminhava nossas faixas para umas 50 rádios do interior. Aí as pessoas ouviam e procuravam na loja, mas não achavam. O 'pirateiro' sacou isso aí, lógico. O pessoal chegava nele e pedia Victor & Leo, mas ninguém vai até o 'pirateiro' sem conhecer a música. Tivemos um monte de capas inventadas, era uma loucura. As vezes, para um disco, existiam mais de cem capas diferentes. O cara pegava uma foto nossa na internet, imprimia e escrevia "Victor & Leo Ao Vivo". As vezes misturavam nossas músicas com as de outros artistas, era uma mistura danada!
Multishow - Falando em mistura, vocês renegam o rótulo de sertanejo universitário, que está bombando por aí. Por quê?
Victor - As duplas que surgiram com esse rótulo fizeram o que se chama de "circuito universitário", que nós não fizemos. Além disso, a gente já faz nossa música há muitos anos. Há muitos anos que nós estamos burilando nosso estilo pra chegar num determinado momento e as pessoas simplesmente carimbarem um nome nele.
Leo - O próprio nome já diz, é sertanejo universitário, então é universitário. O que a gente faz é uma musica universal. A gente tem fã-clube da terceira idade, tem fãs adolescentes. Lógico que também temos fãs nesse público universitário, mas é dificil pra gente rotular uma coisa que é universal.
Multishow - Vocês citaram o Planeta Atlântida, vocês foram os primeiros sertanejos a se apresentar no festival, que tem tradição de pop-rock. Vocês se consideram pioneiros? Acham que abriram caminho para outras duplas?
Victor - Nós não nos consideramos pioneiros, não. A gente está só fazendo um trabalho. As pessoas podem achar, mas nós não vamos discordar ou concordar, a gente não pensa nisso.
Leo - É aquilo que a gente falou, a gente está preocupado em fazer o nosso trabalho, subir no palco, fazer as pessoas se emocionarem. esse outro lado, de se colocar em alguma situação, alguma posição, sei lá, não é uma preocupação da gente. A gente deixa para que as pessoas falem e caracterizem como quiserem.
Fonte: Multishow
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Um momento único e inexplicável
Como tudo começou......
Victor (Vitor Chaves Zapalá Pimentel) e Leo (Leonardo Chaves Zapalá Pimentel) são irmãos, criados na pequena cidade de Abre Campo-MG e nascidos em Ponte Nova-MG.Ainda crianças, ouviam canções do regional sertanejo na radiola do avô, Tonico Chaves, ou quando viajavam com seu pai em serviço, no carro. Aos onze anos, a partir de uma pequena iniciação junto ao professor Jésus Fernandes, Victor fazia seus primeiros acordes ao violão e era o começo de um toque único e didata. Leo chegou a participar de um conjunto musical mas foi em 1992 que cantaram juntos pela primeira vez, mal sabendo eles o que seguiria após tantas noites de cantoria na pracinha, junto aos amigos e curiosos.Ao participarem de um festival regional, também em Abre Campo, ingressaram na noite da região tocando em diversos bares e casas. Em 1993, Victor fez sua primeira canção. Em 1994, mudaram-se para Belo Horizonte -MG com o intuito de aprimorar os estudos, mas a paixão pela música falou mais alto e eles resolveram dedicar-se inteiramente a ela. Unindo técnica e prática, cantaram por sete anos na noite da capital mineira, em que estudaram canto por quase cinco anos.Respectivamente, em 1997 e 1998, Victor&Leo gravaram seus dois primeiros CD´s, ambos promocionais e de caráter não comercial, contendo, cada um, quatro faixas de autoria de Victor.Em 2001, ousadamente, mudaram-se para São Paulo-SP, com a intenção de expandir sua música, já tão própria e notoriamente diferente. Foram contratados por uma gravadora e lançaram seu primeiro CD, Victor&Leo(Number One), contendo 11 faixas, sendo 8 de autoria de Victor.No final de 2002, saíram da gravadora e tornaram-se independentes para produzirem, eles mesmos, seu próprio trabalho.Ingressaram na noite paulistana, como que começando do zero e, aos poucos, novos fãs e um crescente público próprio lotavam as casas em que se apresentavam para cantar e ouvir canções ainda desconhecidas como "Fada", "Vida Boa" e "Amigo Apaixonado". Além das letras e arranjos apurados de suas canções próprias, o jeito de expressarem-se, o carinho para com as pessoas e a forma diferente com que interpretavam canções de outros artistas impressionavam o público. Foi aí que, em 2004, lançaram seu segundo CD, intitulado "Vida Boa", independente e produzido pela dupla e a base do posterior Cd ao Vivo.Em 2005, Victor&Leo criaram seu próprio site, www.victoreleo.com, através do qual, mantém seu público informado e absorvem novos adeptos, destacando-se pela exclusiva atenção dada aos visitantes, além de um rico conteúdo.Ainda em 2005, a pedido de seu público, Victor&Leo gravam seu terceiro CD de mercado: Victor&Leo ao Vivo. A gravação foi em show, no Bar Avenida Club, em São Paulo-SP. Este CD impressiona pela qualidade e originalidade de seu conteúdo. Com o timbre afinado e marcante da voz de Leo junto a uma presente segunda voz e ao toque único de Victor ao violão, foi totalmente produzido e arranjado pela dupla e possui, de suas 15 faixas, 9 de autoria de Victor, como “Amigo Apaixonado”, “Fada”, “Lembranças de Amor”, “Vida Boa” e “Sinto Falta de Você”.Em meados de 2006, o CD “Victor&Leo ao Vivo”, sem qualquer significativo investimento e sem gravadora, desponta-se, da cidade de Uberlândia-MG, em que uma rádio tocou-o pela primeira vez, para todo o triângulo mineiro e daí para todo o Brasil com aceitação rara, até mesmo entre pessoas não simpatizantes pela música sertaneja, gerando shows lotados e de alta emoção por diversas cidades, em diferentes estados.Estima-se que, em 2007, tenham sido pirateadas mais de 2 milhões de cópias do CD Victor&Leo ao Vivo, em todo o Brasil.Em junho de 2007, a dupla foi contratada pela gravadora Sony/BMG, que passou a distribuir o CD Victor&Leo ao Vivo que, mesmo tendo sido tão pirateado, em seu primeiro mês de distribuição, já estava entre os 10 mais vendidos do país e no terceiro, já rendia à dupla, seu primeiro "Disco de Ouro", referente a 60.000 cópias vendidas, recebido das mãos do apresentador Fausto Silva, já na primeira vez em que foram ao seu programa, Domingão do Faustão.Neste mesmo mês, gravaram seu primeiro DVD e, advindo dele, o quarto CD, ambos intitulados” Victor&Leo ao Vivo em Uberlândia” , junto a um público de mais de 30.000 pessoas, reunido para este show de gravação.Produzido e arranjado por Victor&Leo e distribuído pela Sony/BMG, “Ao Vivo em Uberlândia” destaca-se por estar entre os 5 produtos, tanto em DVD como em CD, mais vendidos do país e por manter o nome da dupla por meses e meses no topo do rancking nacional em sites de busca de letras.Sempre reconhecidos por sua forma diferente e única de fazer música e pelo carinho com que tratam as pessoas, Victor&Leo são artistas que, em uma só dupla, reúnem talento para compor, produzir, arranjar, dirigir, tocar e interpretar. Até aqui, esta é a história destes cantores profissionais, talentosos, mas, acima de tudo, seres humanos humildes e atenciosos com seu público, que fazem de sua música, mais que um meio de ganhar a vida, uma forma de emocionar e transmitir o que sentem de verdade.
Victor&Leo
Extraída do site oficial.
Que vida boa!!!!!!!!
Perfeitos.......
Músicos da dupla Victor & Leo
Acordeom: Luciano Passos
Baixo: Ivan Côrrea
Bateria: Léo Pires
Percussão: Alexandre de Jesus
Violão: Rogério
Teclado: Marquinhos
Contato para shows
Leo
O sorriso mais lindo...O olhar mais sincero...A pessoa mais linda do mundo!Você!!!!!!!!
Duas energias:Deus e amor!!!!!!!
Um talento extraordinário.Um poeta...
Lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Perfeitos.....Sem palavras para descrevê-los...
Site oficial de Victor & Leo e site da Sony BMG,para divulgação do cd "Nada es normal".
Essa música é simplesmente maravilhosa! Meu eu em você.
Eu sou o brilho dos teus olhos ao me olhar.Sou o teu sorriso ao ganhar um beijo meu.Eu sou teu corpo inteiro a se arrepiar.Quando em meus braços você se acolheu.Eu sou o teu segredo mais oculto.Teu desejo mais profundo, o teu querer.Tua fome de prazer sem disfarçar.Sou a fonte de alegria, sou o teu sonhar.Eu sou a tua sombra, eu sou teu guia.Sou o teu luar em plena luz do dia.Sou tua pele, proteção, sou o teu calor.Eu sou teu cheiro a perfumar o nosso amor.Eu sou tua saudade reprimida.Sou o teu sangrar ao ver minha partida.Sou o teu peito a apelar, gritar de dorAo se ver ainda mais distante do meu amor.Sou teu ego, tua alma.Sou teu céu, o teu inferno a tua calma.Eu sou teu tudo, sou teu nada,minha pequena es minha amada.Eu sou teu mundo,sou teu poder,sou tua vida,sou MEU EU EM VOCÊ...
Discografia
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